Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa à estranha situação da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: “Se continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia.” O artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos” (NAPOLITANO, 2016, p. 97).