Entre as vítimas, podemos citar membros das organizações guerrilheiras, trabalhadores, estudantes, donas de casa, professores, artistas, etc., entre 20 e 35 anos de idade. Os agentes de Estado atuaram clandestinamente causando muitas mortes e desaparecimentos, resultando na produção do medo na vida cotidiana da população. Enquanto isso, a propaganda oficial reforçava a ideia de que o governo atuava na defesa da ordem contra a subversão.
Nesse cenário, as escolas foram intensamente vigiadas pelo Estado, pois a ditadura considerava que os jovens poderiam ser vítimas nesses espaços escolares do doutrinamento subversivo. Algumas disciplinas ficaram sob vigilância ainda maior, tais como História, Formação Cívica, Geografia e Literatura, além da perseguição e intimidação de muitos professores. O material didático sofria censura, sendo proibido o uso de recortes de jornais e revistas, bem como trabalhos realizados em grupos.